Não teremos finalidades didácticas. Mas a certeza de que o saber, embora ocupe lugar, não vai incomodar, nem aborrecer. Acreditem.
Augusta.
O vestuário na Pré-história
A mais bela
das nossas ancestrais,
qual deusa-mãe,
moldou dentro de si
a natureza.
Amanheceu nos próprios
sonhos
a certeza
de amansar os planaltos.
Mas não consta
que usasse saltos altos.
Só depois o Sol e a pela do animal suave, cioso do seu calor húmido. Dura no início a pele; maleável depois pela mastigação da mesma – tarefa feminina; curtimento, por fim, com a descoberta de certas árvores amigas. E tangas de folhas de orquídeas e fios de palma. E novamente as peles e cascas de árvores. Nascera o vestuário e os “primeiros rituais da moda”.
A seguir, a beleza fulgurante e árdua buscou novos encantos. Há quarenta mil anos, as primeiras agulhas e, com elas, o rigor das formas dum corpo rente aos olhares de vagos sentimentos.
Depois, os rectângulos de pano tapando os segredos das cinturas ágeis, como um “sarongue”. E outro pedaço de pano enrolado sobre os ombros e atado por finos prendedores. O primeiro vestido da primeira colecção: a estação não interessava.
Finalmente, o tear e o desfile envolvente da lã, do linho e do algodão.
Era o suave poisar da beleza no mais longínquo ramo, como uma pomba.
Henrique Monteiro
Prof./Editor/Escritor
Até Breve… com mais dicas…
Augusta.
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