Dando continuidade à evolução do vestuário ao longo dos séculos, com a terceira crónica. Cujo autor é o Dr. Henrique Monteiro, professor e escritor.
A Grécia…com os seus vestidos tão leves, delicados e fluidos que parecem ter sido feitos para a esta Primavera e não há séculos atrás. E aqueles pormenores tão femininos como o uso de jóias, cabelos elaborados e pasmem-se já faziam a depilação…
Augusta.
Na Grécia não havia mulheres
velhas nem feias,
pois a harmonia da beleza
era um sonho cultivado.
A beleza e o asseio eram para os gregos qualidades humanas essenciais. Assim, o vestuário era simples, mas de acentuado valor estético.
Compunha-se essencialmente de roupas de linho no Verão e de lã no Inverno, vestindo as mulheres mais abastadas sedas orientais. Estas peças podiam ser compradas na ágora ou confeccionadas artesanalmente pelas mais pobres.
Essencialmente, a cor predominante era o branco, embora algumas fossem tingidas de púrpura e violeta.
Outra peça indispensável era o quiton, túnica feminina presa com cinco ou oito fíbulas. Era considerada a veste mais importante e era um rectângulo de tecido colocado no corpo, sendo seguro nos ombros e por baixo dos braços com uma das laterais abertas e outra fechada. Nos ombros era seguro com broches ou agulhas e na cintura era amarrado por um cordão ou cinto.

Jóias, sobretudo de ouro e prata e muito trabalhadas eram atributos das mulheres mais ricas.
Para realçar a sua beleza a mulher grega usava óleos perfumados – olibano, mirra, canela, sândalo, benjoim –, evitando a exposição ao sol, visto a pele bronzeada não ser apreciada.
Os cabelos e os diferentes tipos de penteado, longos e encaracolados, eram muito apreciados pelas gregas, surgindo pela primeira vez na ilha de Creta, em 4000 a.C. o rabo-de-cavalo. Os cosméticos, óleos, pomadas, graxas e loções eram usados para dar brilho, sendo os cabelos loiros raros e admirados pelas mulheres e, naturalmente, pelos homens…


Henrique Monteiro
Prof./Editor/Escritor
Até breve...
Augusta.
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