quarta-feira, 28 de março de 2012

Crónica: (f)útil!!! – A carteira para cada situação…

Um acessório indispensável do dia a dia feminino é sem dúvida a carteira, seja de dia ou de noite é companhia vital na mão da mulher. Esta consegue trazer “o mundo” de cada uma de nós dentro e sem ela ficamos perdidas, embora, por vezes, o que acontece é perdermo-nos dentro delas à procura de algo.
As tendências mudam constantemente, os modelos e materiais também. Nesta crónica vamos dar algumas ideias da carteira ideal para cada situação .
Para o trabalho, prefira algo prático e discreto, tenha sempre uma nécessaire dentro para os seus produtos de uso pessoal. Se necessitar de levar coisas para o trabalho, utilize nesse caso uma mala de couro em vez de misturar o pessoal com o profissional.

  
Quando vai passear, pode escolher uma gama diversa, tenha em atenção o seu look e pode usar uma bolsa mais colorida. Se gostar de cor, usa-se em contraste, a carteira, com o resto do conjunto escolhido. Uma boa opção são as que possuem vários bolsos compartimentados com fechos, que permite organizar os seu haveres.


Para festas, o ideal é, se a ocasião for sofisticada, bolsas pequenas de mão ou com alças finas. Se for para um bar, o ideal são as pochetes com brilhos e pedras.

  

Se for para ir à praia, escolha uma bolsa grande  e que combine com o seu biquini e chinelos, que seja versátil e flexível e com acabamento de qualidade.


PS: Se tiverem alguma dúvida ou necessitarem de outro tipo de dica mais personalizada, enviem-me um e-mail para udcode@gmail.com
 
Até breve… com mais dicas…
Augusta.

domingo, 25 de março de 2012

A emancipação da mulher no século XIX e primeira metade do século XX

Se as nossas senhoras continuarem a insistir em votar e no direito de legislar, onde, senhores, ficarão as nossas refeições e onde descansarão os nossos cotovelos? Onde estarão os nossos pés ao fogo doméstico junto à lareira, e quem ficará para remendar os buracos de nossa meias?"
                 Jornal Oneida Whig, edição
                 matinal de 1 de agosto de 1848

Entende-se por feminismo o movimento social, político e filosófico que teve como objetivos o estabelecimento da igualdade e direitos das mulheres e o fim da opressão a que eram sujeitas, abrangendo todos os aspetos da sua emancipação tendentes a elevar o seu estatuto social e político.
Herdeiro da ideologia iluminista, designadamente do pensamento de John Locke e Rousseau, estribou-se nos ideais da igualdade e liberdade para promover uma justiça que acabasse com as diferenças de género.
A exclusão das mulheres da cidadania fora já tema no século XVIII em textos como a Declaration des Droits de la Femme e de la Citoyene, de Olympia de Gouges, publicado em França em1791, e na Vindication of the Rights of Woman, de Mary Wollstonecraft, publicado em Londres
em 1792, pugnando ambos para que a noção de “cidadão” fosse extensível às mulheres, concedendo-lhe assim direitos políticos.
No século XIX, o desenvolvimento da Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida das populações citadinas. O trabalho das operárias era monótono e repetitivo, vigiadas por capatazes e exploradas a nível salarial, chegando a receber um terço do salário de um homem para executar o mesmo tipo de trabalho.
Assim, ao longo deste século e primeiras décadas do século XX, a luta das mulheres irá tomar a forma de movimento organizado, abarcando duas frentes: uma, a luta tendente a modificar as condições do trabalho assalariado; outra, pelos direitos de cidadania reivindicando os direitos à instrução e civis e, principalmente, a sua participação na cena eleitoral, já que era excluída do sufrágio universal.
As lutas do movimento feminista têm a sua origem nos Estados Unidos e na Inglaterra, estendendo-se gradualmente a outros países.
Nos Estados Unidos, em 19 e 20 de julho de 1848, a Declaração de Séneca Falls marca o nascimento do movimento feminista. Dinamizada por Lucretia Mott, Lucy Stone, Susan B. Anthony, e Elizabeth Cady Stanton, esta declaração condena as desigualdades políticas a que estavam sujeitas as mulheres: não podiam votar nem ocupar cargos públicos, bem como a proibição de se filiarem em qualquer organização política ou inclusivamente participar em reuniões políticas.
Outro exemplo a que se alude da luta das mulheres americanas tendente à melhoria das suas condições laborais /sociais foi o trágico acontecimento (ainda não rigorosamente esclarecido pela História), ocorrido em 8 de março de 1857, em Nova Iorque.
Nesse dia, as operárias da fábrica de tecidos revoltadas com a situação laboral, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e reivindicaram melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho de dezasseis para dez horas de trabalho diário e equiparação de salários com os homens. A manifestação foi reprimida violentamente, as mulheres foram trancadas e incendiadas dentro da fábrica, morrendo 130 tecelãs carbonizadas.
Nos anos seguintes a luta recrudesceu, com passeatas e manifestações, e o movimento feminista assume um caráter mais organizado, representado em associações de caráter fortemente reivindicativo como a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres, tendo como vitória significativa a concessão do direito de voto em todos os estados pela aprovação da 19ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, de 1919.
Em Inglaterra o movimento sufragista iniciou-se com a petição de 1866, baseada na proposta do deputado Stuart Mill para substituir na lei sobre o direito de voto a palavra “homem” pela palavra “pessoa”. Esta petição acabou por vir a ser derrotada. Contudo, isto não impediu que, nas primeiras décadas do século XX, sufragistas inglesas como Emmeline Pankhurst, Emily Davison continuassem a pugnar pelo seu
ideal, fazendo campanhas pelo direito de voto.

Assim, em 1918, foi aprovado o Representation of the People Act concedendo o voto às mulheres acima de 30 anos de idade que possuíssem uma ou mais casas e, em 1928, este direito foi estendido a todas as mulheres acima de vinte e um anos de idade.
 Em França, o movimento feminista debruça-se sobre questões ligadas ao mundo laboral e familiar. O direito de voto feminino é reivindicado por Hubertine Auclert através da associação por ela dirigida, Le Suffrage des Femmes e pelo jornal La Citoyenne por ela fundado em 1881. Em 1901 o Deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.
O movimento feminista foi alargando a sua ação a outros países. Em 1859, surge na Rússia, em São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres. Na Suécia, em 1862, as mulheres podem votar pela primeira vez nas eleições municipais. Na Alemanha, Louise Otto, em 1865, cria a primeira Associação Geral das Mulheres Alemãs. Estas ações continuam a manter-se nos anos imediatos e durante o século XX.
A persistência do movimento sufragista vai permitir que, dos finais do século XIX à década de 70 do século XX, o direito de voto paulatinamente se alargue às mulheres em diversos países:

·         1893 – Nova Zelândia
·         1903 – Austrália
·         1906 – Finlândia
·         1913 – Noruega
·         1915 – Dinamarca
·         1917 – Holanda e Rússia
·         1918 – Alemanha, Áustria e Inglaterra
·         1919 – Suécia e Polónia
·         1920 – Estados Unidos
·         1931 – Portugal e Espanha
·         1934 – Brasil
·         1940 – Turquia e Canadá
·         1944 – França
·         1945 – Japão
·         1949 – China
·         1950 – Índia
·         1953 – México
·         1971 – Suíça



Henrique Monteiro
Prof./Editor/Escritor
Até breve...
Augusta.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dicas... – A calça ideal… Segundo o seu tipo de corpo…

Por vezes pensamos que devemos comprar uma calça só porque é bonita ou está na moda. Mas não é bem assim. A escolha errada e/ou certa podem trazer muitas diferenças no seu visual final.
Nesta crónica vamos dar algumas dicas de qual a calça mais adequada ao seu formato de corpo.
Na hora de escolher quais as calças que se adequam ao seu tipo de corpo, deve estar atenta a pequenos detalhes que, se observar, podem fazer toda a diferença.
Se tem as curvas todas no sítio e um corpo proporcional, então pode usar qualquer modelo, desde as bem justinhas (skinnys), até ás mais largas.
Para quem tem um pouco de rabo, o ideal na hora de escolher as calças é ter em atenção os bolsos. De preferência calças sem bolsos atrás ou então bolsos simples de chapa, para não evidenciar mais o tamanho. Para quem tem este tipo de problema, também se desaconselham as calças de cintura baixa. Em relação ao modelo, dê preferência ao corte reto ou a direito que vai ajudar a disfarçar.
Se, pelo contrário, tiver pouco rabo, pode e deve usar calças de cintura baixa. Porém, não usem tecidos de Lycra nem duros para que não achatem o seu rabo. O modelo ideal é os mais largos no quadril e estreitos no joelho.
Para quem tem perna grossa, o ideal é os modelos direito até ao joelho e que depois abrem ligeiramente, dando assim a ilusão de um visual proporcional. Conselho, não use calças demasiado justas para que não marquem demais.
Se tiver um tronco mais longo que as pernas, para cortar esse efeito e criar um visual mais simétrico, escolha calças de cinta alta e com barra longa em baixo.


Se tiver perna mais longa que o tronco, use calças de cinta baixa e modelo tipo pirata, ou seja, mais curto: verificará que cria a ilusão de proporção.
Para quem é alta e magra, mas com pernas finas, o ideal são as calças largas e pode abusar das estampas e cores diferentes, que vão dar a ilusão de perna mais forte. Também neste tipo de corpo magro e perna fina ficam bem as calças saruel.
Se tiver um pouco de barriga, use calças de cintura média ou alta e aposte em fechos, esqueça os botões, que vão dar mais volume. O ideal são os cortes a direito para criar harmonia e esconder a barriga.
Para quem não tem cinta marcada, mas é magra, o ideal é usar calças com cinta baixa, para valorizar o seu corpo. Opte por modelos mais encorpados e abuse de bolsos trabalhados e com volume e ainda cintos largos para dar a ilusão de cinta fina.
Aqui ficaram algumas dicas.

PS: Se tiverem alguma dúvida ou necessitarem de outro tipo de dica mais personalizada, enviem-me um e-mail para udcode@gmail.com

Até breve… com mais dicas…
Augusta.

domingo, 18 de março de 2012

Tendências Primavera 2012 – O cinto…

Um look feminino não se pode limitar apenas às peças de roupa, deve ter em conta os acessórios, para dessa forma criar um estilo único e personalizado. Nesta crónica vamos dar algumas ideias acerca de um acessório muito útil, e que bem aplicado pode mudar tudo, o cinto. Estes compõem conjuntos marcando a silhueta entre a cinta e o peito, podendo ser usado um pouco mais acima ou um pouco mais baixo, até à anca. Podem ser utilizados em todas as situações.
Temos diversos tipos e larguras de cintos: os mais finos, os médios e os largos, os trançados e os que dão várias voltas.
Em relação aos materiais, a opção também é bastante diversa, desde os de elástico, aos de tecido, pele, corda…, até aos com diversas misturas e patchwork. Podem ser com aplicações ou lisos.
No que concerne às cores, a estação inicia com as cores mais suaves e os tons pastel, verde água, azul claro e mel, mas depois passa para as cores mais vibrantes, coral, vermelho. Não esquecer que em relação aos padrões, o floral está em alta.
Em vestido fica lindo e marca a diferença.  Os ideais são os de elástico, principalmente para os vestidos mais soltos.


Os cintos mais finos são ideais para marcar a cintura, em corpos com formato mais retangular, é ideal para peças de roupa mais justas ou para destacar a cinta alta. Também fica lindo nas camisolas e cardigans.


Os cintos médios são um belo truque para quem tem um pouco de barriga, mas deixe soltinho para não deformar a silhueta. A cor deve ser dentro do tom da roupa para não chamar a atenção ao local.
O cinto mais largo é ideal para as mais magras e altas. Como este é largo “esconde” parte do tronco dando a ilusão de mais curta, logo mais curvilínea. Quem tem peito volumoso, tronco largo ou ombros mais largos que a anca, não deve usar este modelo de cinto.
O cinto com várias voltas, permite diversas combinações, fica bem em vestidos e calças.
Não esquecer: antes de comprar o seu cinto, deve ter em conta o tipo de corpo que tem, o estilo próprio e o contexto onde o vai usar,  para  escolher o cinto mais adequado a si.

 

Pois é, já sabe, nesta estação use e abuse do cinto, adaptando-o ao seu estilo, pode criar uma infinidade de combinações.

Até breve… com mais dicas…
Augusta.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dicas... – A carteira ideal… para cada mulher…

As carteiras são uma paixão já antiga e bem feminina, mas tal como a moda em geral também as carteiras vão mudando. Ultimamente, os grandes sacos e bolsas gigantescas estão muito in, porém nem qualquer mulher as pode usar. Não é por ser moda ou a amiga ter uma, ou até por ser grande e caber tudo,  mas deve  ter em conta o que a favorece. Com esta crónica vamos dar algumas dicas para a carteira ideal segundo cada tipo de mulher.
Por exemplo, para as mulheres sem grandes curvas o mais indicado é optar por carteiras largas, sem estrutura e de tamanho médio; mas, se prefere carteiras pequenas escolha as que ficam acima da cinta, para se criar a ilusão de curvas.
No caso de ser fortezinha, o ideal é investir em bolsas estruturadas de tamanho médio e sobre o longo. Esses modelos encaixam bem nas gordinhas porque dão a ilusão de alongar a silhueta, porque se forem muito pequenas e quadradas dão a impressão de mais cheinha.
Mulheres com seios grandes devem dar preferência a modelos que fiquem na altura da anca ou modelos de mão. Nunca usar carteiras que fiquem na altura dos seios, porque assim vai fazê-los parecer ainda maiores.
Para mulheres com anca larga aconselham-se bolsas que fiquem debaixo do braço, para desta forma equilibrar a sua silhueta.
Para as mais baixinhas desaconselham-se as carteiras e os grandes sacos porque achatam a silhueta. As mais adequadas são as de mão e, de preferência, os tons escuros.
Se for alta e magra pode abusar de quase todos os modelos, porém deve evitar as demasiado pequenas que ficam desproporcionadas com a sua altura.
Agora que já sabe o modelo mais indicado para o seu tipo, basta escolher e arrasar.

PS: Se tiverem alguma dúvida ou necessitarem de outro tipo de dica mais personalizada, enviem-me um e-mail para udcode@gmail.com

Até breve… com mais dicas…
Augusta.