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WELT FRAU
Diana, Princesa de Gales

“Candle in the Wind”
Elton John
Cumpriram-se
ontem dezasseis anos sobre a morte de Diana
Frances Spencer, a princesa Diana.
Não faria
sentido usar esta crónica para escrever uma breve biografia do que foi a sua
curta existência. Já quase todos conhecem os aspetos mais marcantes da sua vida
através do media. Só a imprensa britânica cita, pelo menos, oito mil vezes por
ano o seu nome.
Considero
Diana Spencer uma princesa a quem as
Fadas modificaram o rumo do Conto, mas não conseguiram alterar o sentido do
mito. Se a sua vida não foi um Conto de Fadas, foi, o que é mais raro, uma
paisagem de sentimentos frágeis, de horizontes vazios, de liberdades íntimas
onde a mágoa beijou a saudade.
Diana sempre foi uma figura polémica: amada
por uns, criticada por outros. Nunca lhe perdoaram que o seu sorriso sereno e
indefinido ofuscasse o esplendor rígido da secular monarquia britânica. Nunca
entenderam a luz do seu choro sem lágrimas, ou o limiar da solidão do seu
rosto.
O funeral da princesa Diana foi
realizado no dia 6 de setembro de 1997, pelas 11horas na Abadia de
Westeminster. Entre as figuras mundialmente conhecidas aí presentes, destaco
duas: Tony Blair e Elton John. O primeiro, pelo seu discurso corajoso; o
segundo, pela sua emocionada canção Candle
in Wind – Uma Vela ao Vento. A tal vela a quem não deixaram arder todo o
seu lume: as velas ardem até ao fim. Esta, porém, teve o destino de morar
eternamente para além do vento.
Que a luz
do azul dos seus olhos não deixe nunca anoitecer os arvoredos do Lago Oval de
Arthorp, em Great
Brington.
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