Iremos, nas próximas crónicas, falar da evolução do vestuário feminino do século XIX aos nossos dias, abrangendo assim o período designado por Idade Contemporânea, divisão esquemática da História da Europa, que se inicia com a Revolução Francesa (1789) e continua pelos nossos dias.
Na presente crónica iremos abordar a moda feminina no século XIX.
A Revolução Industrial, iniciada no século anterior, vai provocar por todo o mundo uma grande evolução e profundas transformações sociais. Acabou a sociedade de ordens do Antigo Regime e reconheceu-se a igualdade de todos perante a lei na chamada sociedade de classes, composta pela alta burguesia, pelas classes médias e pelo “proletariado”. Nesta, o poder da burguesia cresceu gradualmente a todos os níveis.
A Revolução Industrial implicou, ainda, o crescimento de fábricas e a organização racional do trabalho, o que vai levar à produção em massa e ao crescimento industrial, revolucionando, entre outras, a técnica de fabrico de tecidos e roupas.
A Revolução Industrial implicou, ainda, o crescimento de fábricas e a organização racional do trabalho, o que vai levar à produção em massa e ao crescimento industrial, revolucionando, entre outras, a técnica de fabrico de tecidos e roupas.
A burguesia impôs a sua moda.
Os trajes da mulher sofreram grandes modificações, adoptando, gradualmente, um estilo mais leve. Reapareceu o mirinaque. As saias que apertavam por baixo do peito e que caíam até aos pés à largura do corpo tornaram-se mais curtas. Utilizavam-se camisas ou túnicas com mangas largas e em balão. Os penteados eram geralmente tranças compridas e também se utilizavam redes no cabelo. Os sapatos eram abertos com fitas cruzadas, usando-se, também, muito os leques.
Contudo, este estilo foi abandonado com a entrada na Europa da moda inglesa da rainha Vitória. Os "Trajes Vitorianos"caracterizavam-se por um estilo do decote mais fechado, vestidos de cintura mais baixa, que caíam por cima da armação até aos pés.



As mais pobres usavam ancas postiças, o que não dava o mesmo efeito da armação de cauda ou tournure.
Em 1880 as silhuetas tornaram-se ainda mais exageradas e foram embelezadas com ruching e pregas.
Passam-se a usar, também, os chamados Vestidos Tea Liberty: vestidos mais simples, usados em casa para cumprimentar os convidados e para os ambientes mais íntimos.

Peças do vestuário deste século permanecem actuais, sendo fonte de inspiração de vários estilistas consagrados – Casa Alexander McQueen, Christian Dior – são disso exemplo nos seus mediáticos desfiles.
Henrique Monteiro
Prof./Editor/Escritor
Até breve...
Augusta.
bem eu isabella de 13 anos de idade ,achei que issa explicaçao sobre a evoluçao do vestuario feminino foi muito boa
ResponderEliminarparabens